A primeira tríade, e talvez a mais desafiadora, consiste na equalização da relação - escopo x custo x prazo. É preciso entender que posicionar essas variáveis no “pódio” de cada decisão é parte importante do processo de escolha, pois a partir daí cria-se um viés que certamente afetará a qualidade da decisão.
Nas decisões do dia a dia, onde via de regra a direção é mais importante que a velocidade, o escopo é penalizado sobretudo pelas questões de prazo, por procrastinação, inércia, insegurança ou simples ansiedade.
Nas empresas, o prazo e o custo parecem ter dispositivos autônomos para ocupar o primeiro lugar nesse “pódio”, alternando-se as posições conforme a cultura e o momento de cada organização. Em contrapartida, o escopo fica totalmente dependente da atitude de algumas pessoas, para que não seja negligenciado ou colocado em último plano.
Bons decisores privilegiam o escopo, mas têm habilidade e coragem suficientes para retirá-lo deste lugar, no momento em que o prazo se torna, de fato, mais relevante.
Um bom exemplo é o famoso pouso no Rio Hudson, nos Estados Unidos. Se você se interessa pelo tema, o livro e o filme “Sully: O Herói do Rio Hudson” são excelentes dicas!
